Torcidas de futebol do Egito ajudam população a se organizar e combater

Autor : David Zirin

http://sportsillustrated.cnn.com/2011/writers/dave_zirin/01/31/egypt.soccer/index.html

Read more: http://sportsillustrated.cnn.com/2011/writers/dave_zirin/01/31/egypt.soccer/index.html#ixzz1CeBhY9fw
 

Ao longo das décadas que marcaram a posse do Egito "presidente vitalício", Hosni Mubarak, tem havido um nexo coerente para a raiva, organização e experiência prática na arte milenar da luta de rua: os clubes de futebol do país. Durante a semana passada, a mais organizada, clubes de fãs militante, também conhecidos como os "ultras", colocaram esses anos de experiência para amplo uso.

Quinta-feira passada, a Federação de Futebol egípcia anunciou que eles seriam suspende todos os jogos em todo o país em um esforço para manter os clubes de futebol de congregar. É evidente que este era um caso de muito pouco, muito tarde. Mesmo sem jogos, as associações de adeptos de futebol têm sido frente e tudo o centro organizador das comissões de moradores que foram garantir a segurança dos moradores, para o confronto direto com a polícia do estado. Em entrevista à Al-Jazeera, Alaa Abd El Fattah, um blogueiro egípcio proeminente disse: "O ultras - têm desempenhado um papel mais significativo do que qualquer grupo político no chão neste momento." Alaa, em seguida, brincou: "Talvez devêssemos começar a ultras para governar o país".

O envolvimento dos clubes tem sinalizado mais do que apenas a intervenção de fãs de esportes. A entrada de clubes de futebol "na luta política significa também a entrada dos pobres, dos marginalizados, e que a massa de jovens no Egito, para quem o futebol era a sua única saída.

Como futebol escritor James Dorsey escreveu esta semana, "O envolvimento de torcedores organizados em protesto do Egito contra o governo constitui o pior pesadelo de todos os governos árabes. Soccer, juntamente com o Islã, oferece uma plataforma raros no Oriente Médio, uma região povoada por regimes autoritários que controle de todos os espaços públicos, para a ventilação da raiva reprimida ea frustração ".

Dorsey declaração profética provou no domingo quando foi anunciado que o governo da Líbia havia instruído a Líbia Federação de Futebol de proibir partidas de futebol para o futuro previsível. Fontes do governo disseram que isto foi feito para evitar a mera possibilidade de que as manifestações do Egito poderia ter repercussões sobre a fronteira. O medo era que o futebol poderia ser a artéria que ligaria o desafio de Mubarak para um desafio de ex-adversário dos EUA virou aliado Muamar Kadafi.

O papel essencial dos clubes de futebol do Egito pode surpreender-nos, mas só se nós não sabemos a história que os clubes de futebol têm desempenhado no país. Por mais de um século, os clubes têm sido um lugar onde torcendo e organização anti-governo caminharam juntos em conforto. equipe mais proeminentes do Egito, o Al Ahly, clube iniciou a sua em 1907 como um local para organizar a resistência nacional contra o domínio colonial britânico. A palavra Al Ahly traduzida em Inglês significa "o nacional", para marcar sua postura assumidamente político contra o colonialismo. Al Ahly foi sempre a equipa com os fãs mais político. É também uma equipa que é permitido aos seus jogadores para fazer declarações políticas no campo mesmo que isso seja uma violação directa da FIFA dita. Não é coincidência que ela era a estrela do Al Ahly do jogador Mohamed Aboutrika, conhecido como "o sorriso Assassin", que em 2008 levantou a famosa camisa revelando a t-shirt onde se podia ler "solidário com Gaza".

Claro que existem milhares nas ruas do Egito, que não têm nenhuma conexão com os Ultras do Al Ahly ou qualquer um dos clubes no Egito. Mas os clubes de futebol, seja na Europa, África, Ásia ou no Oriente Médio, têm uma longa história como um lugar onde a frustração, raiva e discórdia foi canalizado.

Às vezes, tem sido canalizada para o mal termina como vandalismo racista ou mesmo como instrumentos de limpeza étnica durante a dissolução da Iugoslávia. Outras vezes, como na Costa do Marfim, tem sido uma ferramenta para a unidade durante a guerra civil. Ainda mais do que qualquer uma dessas opções, os clubes de futebol têm sido uma válvula de segurança onde as pessoas têm apenas desabafar.

Hoje, no Egito, está no coração de um rico mosaico de resistência. Eles são um exemplo notável da capacidade que o esporte tem de unir as pessoas. Um membro anônimo do partido de Mubarak dominantes nacionais, disse ao jornal governamental Al Ahram, quarta-feira passada, "O que vimos nas ruas ... não são apenas os membros da Irmandade Muçulmana ou simpatizantes, mas os egípcios em geral, esses são os egípcios que você veja apoiar a equipa nacional de futebol - e seu show de frustração era séria e tinha de ser acomodado ". Piedade oficial do governo com o bom senso de perceber a enormidade do desafio nas ruas ea ingenuidade de pensar que pode ser acomodado. O grande autor de futebol em sol e sombra, Eduardo Galeano, em um tempo diferente e contexto diferente, uma vez escreveu, "a ditadura do medo acabou." Umas palavras mais verdadeiras sobre o Egito nunca poderia ser falado.