11/01/2011
Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil
As centrais sindicais fecharam hoje (11) uma estratégia de mobilização por um aumento maior do salário mínimo. Os representantes dos trabalhadores definiram em conjunto que o piso nacional deve ser de R$ 580 e pretendem reunir-se com a presidenta Dilma Rousseff para cobrar dela o reajuste. As centrais vão encaminhar ainda hoje um pedido de audiência urgente com a presidenta. O documento será enviado também a vários ministros do governo.
Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil
As centrais sindicais fecharam hoje (11) uma estratégia de mobilização por um aumento maior do salário mínimo. Os representantes dos trabalhadores definiram em conjunto que o piso nacional deve ser de R$ 580 e pretendem reunir-se com a presidenta Dilma Rousseff para cobrar dela o reajuste. As centrais vão encaminhar ainda hoje um pedido de audiência urgente com a presidenta. O documento será enviado também a vários ministros do governo.
“Quando firmamos um acordo com o governo sobre o reajuste do salário mínimo até 2023, o princípio básico era a recuperação do mínimo. No ano em que todas as categorias tiveram aumento real, não ter o aumento real para o salário mínimo está errado”, disse o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Antonio Neto, um dos presentes na reunião ocorrida nesta terça-feira na capital paulista.
Segundo Neto e outros sindicalistas, caso o governo não aceite a proposta das centrais, serão marcadas manifestações nas principais cidades do país. Essas manifestações estão marcadas para a próxima terça-feira (18), em São Paulo. Uma mobilização deve ocorrer na Avenida Paulista às 11 horas.
Além de um aumento real para o mínimo, as centrais vão pedir correção da tabela do imposto de renda e aumento maior para os aposentados que ganham mais que o piso. Para as centrais, devem ter um aumento de 80% do percentual de reajuste aplicado ao salário mínimo.
“Estamos muito unidos, mais do que nunca. Todas as oportunidades em que esta união ocorreu, as resposta foram rápidas e as conquistas, imediatas”, declarou o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.
Além dos representantes da CGTB e UGT, participaram da reunião membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
http://www.brasildefato.com.br/node/5441
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