sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Paulo Castilho, do Ministério do Esporte, fala sobre alterações no estatuto do torcedor

O promotor prega uma política que norteie os grandes eventos esportivos do país Ana Paula Santos - Diario de Pernambuco Deixar de praticar ações paliativas e criar uma política que norteie os grandes eventos esportivos do país, sobretudo a Copa do Mundo de 2014. Este foi um dos temas abordado, ontem, na sede do Ministério Público de Pernambuco, pelo diretor do departamento de defesa dos direitos do torcedor, o promotor de justiça Paulo Sérgio de Castilho. O encontro foi organizado pelo MPPE e contou com a presença do procurador geral de justiça, Agnaldo Fenelon, representantes do MPPE, Defensoria pública, autoridades policiais, membros de torcidas organizadas do Náutico e Sport, além de diretores dos três principais clubes do estado. O departamento dirigido por Paulo Castilho está vinculado à Secretaria Nacional do Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, do Ministério do Esporte. É com o ministro Aldo Rabêlo que Paulo trata diretamente assuntos como segurança, adequação dos principais estádios brasileiros, bem como a regulamentação do estatudo do torcedor. “Não tenho indicação política. Atuava como promotor de justiça em São Paulo e conheço um pouco a atuação das organizadas. E sei que eles precisam ser cadastrados. Temos, lá no Ministério, uma máquina que identifica cada um deles quando entra no estádio. Quem sabe em uma parceria entre o governo federal e o governo de Pernambuco está máquina pode chegar aos estádios daqui”, comentou Castilho. Ainda sobre segurança nos campos de futebol, o promotor contou que o laudo emitido pelas autoridades que permite o uso dos estádios precisa ser aprimorado. “Tem gente de federação que simplesmente imprime o modelo do laudo e envia à CBF. Isso não pode acontecer. Existe também aqueles em que a polícia veta o uso do espaço e chega um político e escreve no verso que o estádio está apto. A gente tem que acabar com essa conduta, se quisermos trazer o torcedor de volta às arquibancadas”. Os estádios terão atenção especial e serão classificados assim como os hotéis. “Já encomendamos um estudo e radiografamos os 162 estádios espalhados pelo Brasil. E vamos classificá-los entre uma e cinco estrelas. Quem for melhorando, vai subindo na cotação”, acrescentou.

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