fonte : Site Resistência Sem Teto
Estivemos no dia 22 de dezembro de 2010 no canteiro de obras do estádio do Corinthias em Itaquera, Zona Leste de São Paulo. A obra que estava parada por conta de uma tubulação de gás encontrada no subsolo do terreno, virou questão de segurança nacional, envolvendo a estatal do setor, casa civil e presidência da república. A Obra suspensa…alguns torcedores do timão…um gravador de som e uma idéia sobre como a torcida é ponto de pontência para articular a resistência popular existente nas comunidades ameaçadas de remoção.
A favor dos megaempreendimentos esportivos que estão tomando conta das capitais que vão atender aos jogos, emprega-se uma lógica mundial de reurbanização higienista, que serve de pretexto para afastar as populações pobres do que se considera o melhor modelo de cidade e de acesso aos bens e serviços. Como visto na experiência da copa do mundo da Africa do Sul.
Um projeto de inviabilizar a existência da população pobre nos centros urbanos, alimentado pela especulação imobiliária e viciado nos lucros gerados pelo déficit de moradia.
Sem ter para onde ir, moradores da Favela do Metrô falaram sobre a suspeita de remoção para construção de um estacionamento que atenda ao estádio e a FATEC que também está sendo erguida na região.
A conexão com a Favela do Metro na Mangueira – RJ é inevitável…no nome, no projeto de remoção, na forma de agir sem informar a população com antecedência e estimulando a ilegalidade para criminalizar os trabalhadores.
Seguem algumas fotos da quebrada e o áudio gravado no canteiro de obras com torcedores do Corinthias, integrantes do Movimento Rua São Jorge, do Unidos do Lona Preta e ativistas de rádio livre.
resistencia sem teto
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