Carlos Padeiro
Em Itu (SP)
Liderados pelo zagueiro Paulo André, os jogadores do Corinthians convocam atletas de outras equipes paulistas, inclusive dos rivais Palmeiras, Santos e São Paulo, para ter voz ativa no Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp). O objetivo é reclamar do calendário do futebol brasileiro, entre outras reivindicações
Os corintianos preparam uma carta para enviar ao Sapesp. Paulo André diz que já entrou em contato com Kléber e Lincoln, do Palmeiras, e aguarda um contato de Rogério Ceni e Edu Dracena, capitães de São Paulo e Santos, respectivamente.
“No ano passado a gente já vinha conversando bastante entre nós aqui no Corinthians. Falamos também com 40 ou 50 atletas de diferentes clubes e colocamos no papel a carta. Já falei com o Lincoln e com o Kléber, do Palmeiras, com o Finazzi, do Bragantino, o Héverton, da Portuguesa, mas ainda não consegui falar com o Dracena e o Rogério Ceni. Estou esperando um contato deles. A ideia é mostrar apoio ao sindicato, sugerir algumas coisas que devem mudar e cobrar atitudes que não vêm acontecendo”, revelou o beque corintiano, em entrevista ao UOL Esporte em Itu.
Segundo Paulo André, a intenção é fazer com que o calendário mude já a partir de 2012, com menos jogos e mais tempo para a pré-temporada.
“A questão do calendário é fundamental. Sabemos que para esse ano fica difícil pelos compromissos já assinados pela federação e pela TV. Mas precisamos deixar claro nossa insatisfação para que isso não se repita no ano que vem. Se repetir, vamos tomar uma atitude, com um movimento contrário a essa falta de respeito aos jogadores”, apontou o atleta de 27 anos.
Os times grandes de São Paulo terão menos de 15 dias de pré-temporada, antes da primeira rodada do Paulistão. Segundo os preparadores físicos, o ideal seria um mês de treinamento, com tempo para amistosos, antes de a bola rolar oficialmente.
Outros assuntos estão em pauta no documento que chegará ao Sapesp. “Todo mundo tem interesse nesta discussão, alguns jogadores com menos vontade de participar, outros com menos tempo, mas todos são uníssonos pelo menos no discurso. Sabem que é muito cansativo o calendário, que existem questões trabalhistas nos times do interior. Sabemos como é difícil ficar sem receber, fazer um contrato de três meses e no último mês a equipe não está bem e não paga. Tudo isso precisa ser levantado para que melhore para toda a classe, e não só para quem joga em times grandes”, opinou Paulo André.
O zagueiro afirmou ainda que no Corinthians todos já assinaram a carta com as reivindicações. “Esperamos agora o apoio dos outros atletas. Se ninguém apoiar, se não houver interesse, vamos fazer o movimento sozinho, sendo o carro-chefe.”
“Estamos tentando dar um apoio ao Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo no sentido de fortalecer e valorizar os jogadores, para começar a ter direito a escolher ou pelo menos a votar certas decisões importantes no futebol, como calendário, horário dos jogos e inúmeras outras coisas, porque nos sentimos um pouco desprestigiados e desprotegidos”, finalizou.
Em Itu (SP)
Liderados pelo zagueiro Paulo André, os jogadores do Corinthians convocam atletas de outras equipes paulistas, inclusive dos rivais Palmeiras, Santos e São Paulo, para ter voz ativa no Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp). O objetivo é reclamar do calendário do futebol brasileiro, entre outras reivindicações
Os corintianos preparam uma carta para enviar ao Sapesp. Paulo André diz que já entrou em contato com Kléber e Lincoln, do Palmeiras, e aguarda um contato de Rogério Ceni e Edu Dracena, capitães de São Paulo e Santos, respectivamente.
“No ano passado a gente já vinha conversando bastante entre nós aqui no Corinthians. Falamos também com 40 ou 50 atletas de diferentes clubes e colocamos no papel a carta. Já falei com o Lincoln e com o Kléber, do Palmeiras, com o Finazzi, do Bragantino, o Héverton, da Portuguesa, mas ainda não consegui falar com o Dracena e o Rogério Ceni. Estou esperando um contato deles. A ideia é mostrar apoio ao sindicato, sugerir algumas coisas que devem mudar e cobrar atitudes que não vêm acontecendo”, revelou o beque corintiano, em entrevista ao UOL Esporte em Itu.
Segundo Paulo André, a intenção é fazer com que o calendário mude já a partir de 2012, com menos jogos e mais tempo para a pré-temporada.
“A questão do calendário é fundamental. Sabemos que para esse ano fica difícil pelos compromissos já assinados pela federação e pela TV. Mas precisamos deixar claro nossa insatisfação para que isso não se repita no ano que vem. Se repetir, vamos tomar uma atitude, com um movimento contrário a essa falta de respeito aos jogadores”, apontou o atleta de 27 anos.
Os times grandes de São Paulo terão menos de 15 dias de pré-temporada, antes da primeira rodada do Paulistão. Segundo os preparadores físicos, o ideal seria um mês de treinamento, com tempo para amistosos, antes de a bola rolar oficialmente.
Outros assuntos estão em pauta no documento que chegará ao Sapesp. “Todo mundo tem interesse nesta discussão, alguns jogadores com menos vontade de participar, outros com menos tempo, mas todos são uníssonos pelo menos no discurso. Sabem que é muito cansativo o calendário, que existem questões trabalhistas nos times do interior. Sabemos como é difícil ficar sem receber, fazer um contrato de três meses e no último mês a equipe não está bem e não paga. Tudo isso precisa ser levantado para que melhore para toda a classe, e não só para quem joga em times grandes”, opinou Paulo André.
O zagueiro afirmou ainda que no Corinthians todos já assinaram a carta com as reivindicações. “Esperamos agora o apoio dos outros atletas. Se ninguém apoiar, se não houver interesse, vamos fazer o movimento sozinho, sendo o carro-chefe.”
“Estamos tentando dar um apoio ao Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo no sentido de fortalecer e valorizar os jogadores, para começar a ter direito a escolher ou pelo menos a votar certas decisões importantes no futebol, como calendário, horário dos jogos e inúmeras outras coisas, porque nos sentimos um pouco desprestigiados e desprotegidos”, finalizou.
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